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Incerteza e tristeza: A realidade cultural em pleno 2020

  • Foto do escritor: Linha Contínua
    Linha Contínua
  • 14 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de dez. de 2020

Muitos artistas culturais reduziram a sua atividade a 1/3. Apesar dos espetáculos estarem a retomarem à normalidade, as novas condições com que trabalham, não permite que usufruam da melhor maneira daquilo que lhes foi retirado em março.

Fonte: Público

Com a incerteza a ser a palavra de ordem dos artistas culturais, todo o setor cultural está a ser fortemente afetado pela pandemia.


Espetáculos cancelados pelo agravamento da pandemia em determinados países, quarentena obrigatória depois de viagens, salas a metade da lotação ou um apoio quase nulo por parte do Estado durante o período de confinamento obrigatório, são alguns dos fatores que desmotivam aqueles que vivem do espetáculo. Desde músicos, técnicos de som e imagem até atores, a crise não escapou a ninguém.


Diogo Coelho, violinista de 32 anos, conta que faz parte de um grupo em Aveiro onde estão várias pessoas residentes fora de Portugal e quando voltam ao seu país, têm de estar 10 dias em quarentena. Isto obriga a que se remarquem determinados concertos para o próximo ano, o que prejudica muito quem vive do trabalho imediato. Além disso, conta também que estar a ensaiar cerca de oito horas com máscara é cansativo e que pode prejudicar o produto final.



Também Pedro Correia, um dos técnicos responsáveis pela iluminação do Teatro Municipal Rivoli diz que a afluência das pessoas ao teatro tem sido bastante positiva e que, apesar de ser apenas metade da lotação, já dá para matar as saudades. Diz, também, que passou bastante dificuldades durante o período de confinamento obrigatório e que, diariamente, consultava o site da Segurança Social, assim como outras tantas pessoas do mesmo ramo.


Com as recentes manifestações no Porto e em Lisboa no que concerne à desigualdade com que determinados setores têm sido tratados num período de restrições mais apertadas, a cultura continua nas ruas da amargura.


Por Miguel Freitas e Miguel Marques Ribeiro.

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