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Menos voluntários, mais abandonos: Associações de Animais durante a pandemia

  • Foto do escritor: Miguel Freitas
    Miguel Freitas
  • 18 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de jan. de 2021

O novo coronavírus não foi gentil para as associações que vivem de doações. Com os animais de rua e as ninhadas a aumentar, estas associações estiveram mais sobrecarregadas que nunca.

Com a pandemia, a maioria das associações de animais sem fins lucrativos viveram dias complicados fruto do confinamento obrigatório.


Estas associações de auxílio animal que vivem apenas da generosidade, viram os donativos diminuir durante março até maio. Com as ninhadas a aumentar, estas associações tiveram que recusar animais que estavam na rua, porque já não tinham capacidade para albergar mais. Além disso, o número de adoções também diminuiu, o que contribuiu de igual forma para a recusa em acolher novos animais.


Apesar do confinamento obrigatório, os voluntários não puderam deixar de aparecer, já que estes animais não têm autonomia para sobreviver sozinhos. Com muitos deles a entrar em lay-off, estar com estes animais acabou por ser benéfico e servir como uma distração. Quando a pandemia começou a abrandar, os voluntários começaram a voltar, repartindo o trabalho que em tempos estava em concentrado em poucas pessoas.


Cristina Reis, fundadora da Associação Senhores Bichinhos, conta que, para fazer face à crise que passaram, fazem esterilizações a preços econômicos para conseguir comprar comida e brinquedos para os mais de 60 animais que têm. Além disso, também participam em campanhas de divulgação de associações de animais, para que os pedidos de ajuda cheguem a um maior número de pessoas.


Ana Melfe, uma das voluntárias da Associação Senhores Bichinhos, conta que viveu momentos complicados devido ao lay-off, mas vir ajudar cerca de 58 gatos e 2 cães, acabou por ser positivo. Conta, também, que faz isto por gosto e que nem a pandemia pode abrandar o seu amor pelos animais.


Com a vida a retomar a normalidade, estas associações vão sobrevivendo como podem, com o objetivo (quase) impossível de não deixar nenhum animal na rua.


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